O Conselho Pleno do CRESS/SP, composto por diretores/as estaduais da gestão Ampliações: Trilhando a Luta, com Consciência de Classe (2017-2020), divulga seu posicionamento frente à atual conjuntura brasileira e seus impactos nas vidas dos/as trabalhadores/as. O documento, apresentado durante a mesa de abertura da Assembleia Geral da categoria, lança sua análise pela perspectiva das lutas encampadas pelo Serviço Social brasileiro em seus 80 anos, fortalecidas com a implementação do Código de Ética da profissão que completou 25 anos em março.
Pegando carona no tema da campanha do dia do/as assistente social do conjunto CFESS/CRESS, Nossa Escolha é a Resistência. Somos Classe Trabalhadora!, o documento apresenta também as contradições da escolha de se manter em Resistência: “Se, por um lado, a conjuntura tem expressado verdadeiro cenário de derrota às lutas da classe trabalhadora, ela também, de forma contraditória, traz à cena mais possibilidades de luta, como foi o exemplo da greve de servidores/as públicos/as municipais de São Paulo que ao menos suspendeu o avanço da contrarreforma da previdência municipal, do então prefeito João Dória“.
Por fim, o documento afirma que Resistir não é uma escolha neutra, tampouco de conciliação de classes. Resistir significa insistir na tarefa política de fomentar o debate e a reflexão que relacione o projeto profissional à construção de outro projeto societário, evidenciando que não cabe ao Serviço Social a organização da classe trabalhadora nem, tampouco, o desencadeamento de uma revolução, mas, cabe ao Serviço Social somar-se às lutas da classe trabalhadora, da qual é parte e tem responsabilidade política e coletiva.