Acontece amanhã em Brasília, dia 06 de julho, a II Marcha Nacional em Defesa do SUS, da Seguridade Social e da Democracia, uma ação que busca unidade na defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Sistema Único da Saúde (SUS) e da Previdência Social, como políticas públicas de proteção social, dever do Estado e direito dos cidadãos.
O evento terá a participação de movimentos sociais e entidades, representações de conselhos nacionais, estaduais e municipais de saúde, assistência social, conselhos de profissões, entidades sindicais, de segmentos, entre outros.
A concentração terá início às 9h na Catedral Metropolitana de Brasília e a marcha seguirá para um ato na frente do Congresso Nacional por volta das 10 horas.
Sobre a 1ª Marcha em defesa do SUS e da democracia.
A 1ª Marcha em Defesa do SUS e da Democracia, aconteceu em dezembro de 2015 como atividade inicial da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Com o objetivo de reafirmar os princípios do SUS, em defesa de uma saúde pública universal e de qualidade, a marcha reuniu cerca de 10 mil manifestantes, representando os mais variados segmentos da sociedade e de diversos estados brasileiros. No processo de construção da 2ª marcha, representantes de entidades, instituições e movimentos sociais reunidos no Conselho Nacional de Saúde decidiram por ampliar o objetivo desta mobilização, passando a incorporar, além da defesa do SUS, a defesa da seguridade social, a partir da convicção de que a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) passa pela defesa dos direitos sociais, incluindo a previdência e a assistência social. Cabe destacar que dentre as primeiras ações do governo interino foi o ataque ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com a extinção do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Da mesma forma, o atual governo demonstra pretensão em flexibilizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e fazer uma ampla reforma na previdência, iniciando este processo com a extinção do Ministério da Previdência, fatiando suas atribuições entre o Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário. No campo da saúde, o anúncio de limitação dos gastos com ações e serviços públicos de saúde demonstra que a saúde, e consequentemente a seguridade social encontram-se ameaçadas.
Fonte: Conselho Nacional de Saúde