Nesta semana, o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS-SP) marcou presença na Audiência Pública que debateu políticas de redução de danos como estratégia de cuidado e garantia de direitos para pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas.
A escuta de profissionais, usuários , movimentos e entidades da sociedade civil reafirma: redução de danos é política de saúde, de assistência e de direitos humanos e não caso de polícia e reprodução do racismo institucional!
O CRESS enquanto categoria estratégica no enfrentamento ao projeto higienista que avança na cidade e no estado de São Paulo, defende uma política pública comprometida respeito às diversidades .
A presença do Serviço Social nesse espaço é fundamental para garantir que as vozes dos usuários e trabalhadores sejam ouvidas, reconhecendo os territórios e os contextos sociais em que essas pessoas vivem.
O Diretor Cesar Augusto Ágaras esteve representando o CRESS na Audiência Pública. “A redução de danos, para além de uma estratégia de saúde pública, é princípio ético e político – que reconhece a autonomia dos sujeitos e a complexidade dos fenômenos sociais relacionados ao uso de substâncias. Não se trata de incentivar o uso, tampouco negligenciar seus riscos. Mas, de oferecer cuidado, acolhimento e alternativas reais para minimizar danos físicos, psicológicos e sociais. O CFESS é claro ao afirmar: redução de danos é política de cuidado e não de repressão”, enfatizou Ágaras o posicionamento do conjunto CFESS-CRESS.
O CRESS-SP segue na luta por políticas públicas que rompam com o estigma, o punitivismo e o abandono!
Clique aqui e confira a nota do CFESS sobre redução de danos.
