Assistentes Sociais saem às ruas para defender igualdades sociais e políticas públicas efetivas para as Mulheres

#8 de março

Profissionais do serviço social usarão a data para aprofundar debates pela efetivação da igualdade em um país machista e por conquistas de políticas públicas e direitos para as mulheres.
Seminário Estadual de Ética e Direitos Humanos do CRESS-SP

Mesa com o tema “Movimento Feminista e a luta contra o conservadorismo” trouxe ativistas do movimento social para o Seminário Estadual de Ética e Direitos Humanos do CRESS-SP.

Nesta terça-feira (8), passeatas de mulheres ocorrerão na maior parte das capitais do país para celebrar o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Com milhões de pessoas participando de atos, seminários, greves e outros tipos de atividades feministas ao redor do mundo, serão pleiteados direitos civis, igualdade social, reparações históricas e políticas públicas que possam frear as diversas formas de opressão sofridas pelas mulheres.

Os desafios para as/os profissionais do serviço social são muitos, uma vez que a categoria é formada por uma ampla maioria de mulheres, que já sofrem em seu cotidiano consequências como as duplas jornadas de trabalho, o assédio sexual, a proibição de escolhas sobre o próprio corpo, além do feminicídio – o homicídio intencional de pessoas do sexo feminino.

Além disso, as/os assistentes sociais enfrentam em seu cotidiano as dificuldades por atuar em um país marcado pelas violações constantes e sistemáticas dos direitos humanos mais elementares por parte de governos e agentes de estado.

A luta por direitos das mulheres é uma das pautas fundamentais para a atual perspectiva crítica do serviço social brasileiro. De acordo com Mauricleia Soares, presidente do CRESS-SP, “vai ser muito importante que todas/os as/os assistentes sociais debatam e dialoguem sobre os desafios dos feminismos no serviço social, mas será fundamental que saiam em luta pela defesa dos direitos das mulheres em uma perspectiva de defesa da mulher trabalhadora, tais como políticas públicas que de fato possam barrar o assédio nos transportes públicos e a estabilidade no emprego, por exemplo”.

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